Fabaceae

Swartzia laurifolia Benth.

LC

EOO:

3.026.081,642 Km2

AOO:

220,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência no estado: AMAPÁ, município de Mazagão (Costa 22); AMAZONAS, município de Barcelos (Acevedo-Rodriguez 8242), Benjamin Constant (Monteiro 106), Borba (Riedel 66), Japurá (Mota 2835), Humaitá (Janssen 522), Manacapuru (Souza 4), Manaus (Krukoff 8005), Pauini (Nunes 105), São Gabriel da Cachoeira (Maguire 60077); MARANHÃO, município de Santa Luzia (Daly 731), Lago do Junco (Daly 454); MATO GROSSO, município de Alta Floresta (Thomas 4077), Colider (Bonadeu 780), Novo Mundo (Projeto Flora Cristalino 493), Paranaíta (Macedo s.n.); PARÁ, município de Barcarena (Bastos 2368), Belém (Egler 175), Belterra (Torke 757), Bragança (Herb. Amaz. Mus. Pará 9787), Breu Branco (Mota 13), Itaituba (Amaral 1218), Jacundá (Silva 88), Jari (Silva 2417), Maracaná (Bastos 1136), Moju (Torke 420), Óbidos (Riedel 1510), Parauapebas (Sperling 6257), Santarém (Rosário 1286), Santa Maria do Pará (Maguire 56052), São Francisco do Pará (Bastos 137), Tucuruí (Ilkiu-Borges 1358), Vigía (Fróes 30647), Vitória do Xingu (Prado 3501); RONDÔNIA, município de Porto Velho (Pereira- Silva 16289), Machadinho d' Oeste (Krukoff 1411); RORAIMA, município de Boa Vista (Rosa 1458), Caracaraí (Carvalho 789); TOCANTINS, município de Goiatins (Vale 733).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore de até 20 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Conhecida popularmente por gombeira-escamosa, gombeira-vermelha e gombeira, foi coletada em Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme e Floresta de Várzea associadas a Amazônia, desde a foz do rio Amazonas e da parte superior da bacia amazônica, tão longe ao norte quanto o território do Rio Branco, e ao sul do território do Guaporé, nos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Apresenta distribuição muito ampla na bacia amazônica, EOO=2452430 km², grande amplitude ecológica e ocorrência em áreas ainda dominadas por expressivos fragmentos florestais, além da presença confirmada em Unidades de Conservação. Também encontra-se bem representada em coleções desde sua descrição formal e mesmo possuindo valor econômico pela sua madeira, a espécie ocorre em diversas fitofisionomias e os estoque naturais não dão indícios de declínio em grande parte de sua distribuição. Por essas razões, portanto, S. laurifolia foi considerada como de Menor Preocupação (LC) neste momento. Estudos específicos sobre números e tendências populacionais, e do impacto de pressões diretas geradas pelo corte seletivo devem ser conduzidos a fim de subsidiar uma avaliação de risco de extinção robusta no futuro e evitar assim sua inclusão em categoria de ameaça mais restritiva ante as crescentes ameaças documentadas por toda a Amazônia (Charity et al. 2016; Fernside, 2015; Nogueira et al., 2007; Nepstad et al., 2006).

Último avistamento: 2014
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: J. Bot. (Hooker) 2: 87. 1840. Popularmente conhecida por gombeira-escamosa, gombeira-vermelha, gombeira (Cardoso et al., 2012; Cruz, 2016). De acordo com o especialista botânico a espécie não apresenta usos econômicos; ocorre nas Flonas de Jamari e Tapajós; possui registros recentes realizados entre 2010-18 nos estados do Pará e Amazonas; tem ampla distribuição e não possui especificidade de habitat, ocorrendo em floresta de terra firme e igapó; não há dados populacionais e é considerada uma espécie de frequência ocasional (V. Mansano em 04/10/2018).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: A sua madeira é considerada pesada e pode ser utilizada na construção civil pesada, na montagem de treliças, conexões, encaixes e em atividades de impacto (Cardoso et al., 2012). Essa espécie é também utilizada na alimentação humana e como sombra em pastagens (Cruz, 2016; Santos e Mitja, 2011).

População:

Detalhes: Não existem dados sobre a população.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Fenologia: perenifolia
Longevidade: perennial
Biomas: Amazônia
Vegetação: Floresta de Igapó, Floresta de Terra-Firme, Floresta de Várzea
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Clone: unkown
Rebrotar: unkown
Detalhes: Árvore com cerca de 4 m, as vezes podendo chegar a 20 m de altura (Cowan, 1967; Silva et al., 2014), ocorrendo nas florestas de igapó, terra firme e várzea na Amazônia (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018).
Referências:
  1. Swartzia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83782>. Acesso em: 04 Out. 2018
  2. Cowan, R.S., 1967. Swartzia (Leguminosae, Caesalpinioideae Swartzieae). Flora Neotrop. 1, 1–228.
  3. Silva, W.L. e S., Rocha, A.E., Santos, J.U.M., 2014. Leguminosae em savanas do estuário amazônico brasileiro. Rodriguésia 65, 329–353.

Reprodução:

Detalhes: A espécie foi coletada em flor ou fruto durante quase todo o ano.
Fenologia: flowering (Jan~Apr), flowering (Jul~Dec), fruiting (Jan~Dec)
Estratégia: iteropara
Sistema sexual: hermafrodita
Sistema: unkown

Ameaças (7):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1 Residential & commercial development habitat,mature individuals past,present,future national very high
Com uma alta densidade demográfica (41 hab./ha), na zona Norte de Manaus o crescimento populacional tem sido o principal responsável pela degradação ambiental que a mesma vem sofrendo. A construção de conjuntos habitacionais pelo poder público e privado é um dos principais responsáveis pelo desmatamento verificado nos últimos 18 anos (Nogueira et al., 2007).
Referências:
  1. Nogueira, A.C.F., Sanson, F., Pessoa, K., 2007. A expansão urbana e demográfica da cidade de Manaus e seus impactos ambientais. Anais do Xlll Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, INPE p.5427-5434.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1 Annual & perennial non-timber crops habitat,mature individuals past,present,future national very high
Segundo Fearnside (2001), a soja é muito mais prejudicial do que outras culturas, porque justifica projetos de infraestrutura de transporte maciço que desencadeia outros eventos que levam à destruição de habitats naturais em vastas áreas, além do que já é diretamente usado para o seu cultivo. Em função do cultivo de soja a agroindústria nacional se interiorizou, a fronteira agrícola, a avicultura e suinocultura expandiram, novas fronteiras foram abertas e cidades fundadas no interior, surgindo como um novo fator responsável pela destruição da floresta (Domingues e Bermann, 2012). A produção de soja é uma das principais forças econômicas que impulsionam a expansão da fronteira agrícola na Amazônia brasileira (Domingues e Bermann, 2012; Vera-Diaz et al., 2008). Um conjunto de fatores que influenciou o mercado nacional e internacional, por meio de um processo de globalização, combinado com a crescente demanda por soja, baixos preços das terras e melhor infraestrutura de transporte do sudeste da Amazônia levou grandes empresas de soja a investir em instalações de armazenamento e processamento na região e, consequentemente, acelerou a taxa na qual a agricultura está substituindo as florestas nativas (Domingues e Bermann, 2012; Nepstad et al., 2006; Vera-Diaz et al., 2008).
Referências:
  1. Fearnside, P.M., 2001. Soybean cultivation as a threat to the environment in Brazil. Environ. Conserv. 28, 23–38.
  2. Vera-Diaz, M. del C., Kaufmann, R.K., Nepstad, D.C., Schlesinger, P., 2008. An interdisciplinary model of soybean yield in the Amazon Basin: the climatic, edaphic, and economic determinants. Ecol. Econ. 65, 420–431.
  3. Nepstad, D.C., Stickler, C.M., Almeida, O.T., 2006. Globalization of the Amazon soy and beef industries: opportunities for conservation. Conserv. Biol. 20, 1595–1603.
  4. Domingues, M.S., Bermann, C., 2012. O arco de desflorestamento na Amazônia: da pecuária à soja. Ambient. Soc. 15, 1–22.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.3 Livestock farming & ranching habitat,mature individuals past,present,future national very high
A floresta amazônica perdeu 17% de sua cobertura florestal original, 4,7% somente entre 2000 e 2013, principalmente devido à atividades oriundas da agroindústria, pecuária extensiva, infraestrutura rodoviárias e hidrelétricas, mineração e exploração madeireira (Charity et al., 2016). O aumento do desmatamento entre 2002-2004 foi, principalmente, resultado do crescimento do rebanho bovino, que cresceu 11% ao ano de 1997 até o nível de 33 milhões em 2004, incluindo apenas aqueles municípios da Amazônia com florestas de dossel fechado compreendendo pelo menos 50% de sua vegetação nativa (Nepstad et al., 2006). Segundo Nepstad et al. (2006) a indústria pecuária da Amazônia, responsável por mais de dois terços do desmatamento anual, esteve temporariamente fora do mercado internacional devido a presença de febre aftosa na região. Contudo, o status de livre de febre aftosa conferido a uma grande região florestal (1,5 milhão de km²) no sul da Amazônia seja, talvez, a mudança mais importante que fortaleceu o papel dos mercados na promoção da expansão da indústria pecuária na Amazônia (Nepstad et al., 2006).
Referências:
  1. Charity, S., Dudley, N., Oliveira, D. and Stolton, S. (editors), 2016. Living Amazon Report 2016: A regional approach to conservation in the Amazon. WWF Living Amazon Initiative, Brasília and Quito.
  2. Nepstad, D.C., Stickler, C.M., Almeida, O.T., 2006. Globalization of the Amazon soy and beef industries: opportunities for conservation. Conserv. Biol. 20, 1595–1603.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 4 Transportation & service corridors habitat,mature individuals past,present,future national very high
Pfaff (1999), em estudo econométrico a nível municipal conduzido na Amazônia brasileira entre 1978–1988, indica que as estradas são um importante fator de desmatamento em toda a Amazônia. Pfaff et al. (2007) apontam ainda o impacto severo da abertura de estradas na Amazônia, que leva invariavelmente a mais desmatamento, não só nos municípios e povoados por onde passam, mas também em setores vizinhos, através do efeito de “transbordamento” (spillover effect). Fernside (2015) argumenta que as estradas atuam como impulsionadoras do desmatamento, atraindo trabalhadores migrantes e investimentos para áreas de floresta anteriormente inacessíveis dentro da Amazônia. Segundo o autor, o desmatamento é então estimulado não apenas por estradas que aumentam a lucratividade da agricultura e da pecuária, mas também pelo efeito das estradas (acessibilidade) na especulação de terra e no estabelecimento de posse de terras. As principais estradas são acompanhadas por redes de estradas laterais construídas por madeireiros, mineiros e posseiros. O desmatamento se espalha para fora das rodovias e suas estradas de acesso associadas. As rodovias também fornecem caminhos para a migração de fazendeiros sem terra e outros, gerando assim o desmatamento em áreas adjacentes. As estradas principais estimulam a construção de estradas secundárias que fornecem acesso a regiões distantes da rota principal da rodovia. Um exemplo importante é a reconstrução planejada da rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho). Estradas laterais abririam o grande bloco de floresta intacta na parte oeste do estado do Amazonas, que incluía vastas áreas de terras públicas - a categoria mais vulnerável à invasão por grileiros e posseiros (Fernside e Graça, 2006).
Referências:
  1. Pfaff, A.S.P., 1999. What drives deforestation in the Brazilian Amazon? Evidence from satellite and socioeconomic data. J. Environ. Econ. Manage. 37, 26–43.
  2. Pfaff, A., Robalino, J., Walker, R., Aldrich, S., Caldas, M., Reis, E., Perz, S., Bohrer, C., Arima, E., Laurance, W., Kirby, K., 2007. Road investments, spatial intensification and deforestation in the Brazilian Amazon. J. Reg. Sci. 47, 109–123.
  3. Fearnside, P.M., 2015. Highway construction as a force in destruction of the Amazon forest. pp. 414-424 In: R. van der Ree, D.J. Smith & C. Grilo (eds.) Handbook of Road Ecology. John Wiley & Sons Publishers, Oxford, UK. 552 pp.
  4. Fearnside, P.M., Graça, P.M.L.D.A., 2006. BR-319: Brazil’s Manaus-Porto Velho Highway and the potential impact of linking the arc of deforestation to Central Amazonia. Environ. Manage. 38, 705–716.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.1 Fire & fire suppression habitat,mature individuals past,present,future national high
van Marle et al. (2017) mostraram que até 1987, relativamente poucos incêndios ocorreram na Amazônia e que as emissões de fogo aumentaram rapidamente durante os anos 90. Esses autores descobriram que esse padrão corrobora razoavelmente bem com os conjuntos de dados de perda florestal disponíveis, indicando que embora incêndios naturais possam ocorrer na Amazônia ocasionalmente, as atuais taxas de desmatamento e degradação, ampliadas desde os anos 90, foram a principal causa de aumento na frequência / intensidade dos incêndios nessa região. Silva-Junior et al. (2018) mostraram que a suscetibilidade da paisagem aos incêndios florestais aumenta no início do processo de desmatamento. Em geral, seus resultados reforçam a necessidade de garantir baixos níveis de fragmentação na Amazônia brasileira, a fim de evitar a degradação de suas florestas pelo fogo e as emissões de carbono relacionadas. A redução do passivo florestal decorrente da última modificação do Código Florestal aumenta a probabilidade de ocorrência de degradação florestal pelo fogo, uma vez que permite a existência de áreas com menos de 80% de cobertura florestal, contribuindo para a manutenção de altos níveis de fragmentação. Os mesmo autores preveem que a degradação florestal por fogo continuará a aumentar na região, especialmente à luz do relaxamento da lei ambiental mencionada e seus efeitos sinérgicos com mudanças climáticas em curso. Tudo isso pode afetar os esforços para reduzir as emissões do desmatamento e da degradação florestal (REDD). Esses autores indicam que ações para prevenir e gerenciar incêndios florestais são necessárias, principalmente para as propriedades onde existem passivos florestais que são compensados ​​em outras regiões.
Referências:
  1. van Marle, M.J.E., Field, R.D., van der Werf, G.R., Estrada de Wagt, I.A., Houghton, R.A., Rizzo, L. V., Artaxo, P., Tsigaridis, K., 2017. Fire and deforestation dynamics in Amazonia (1973–2014). Global Biogeochem. Cycles 31, 24–38.
  2. Silva-Junior, C.H.L., Aragão, L.E.O.C., Fonseca, M.G., Almeida, C.T., Vedovato, L.B., Anderson, L.O., 2018. Deforestation-induced fragmentation increases forest fire occurrence in Central Brazilian Amazonia. Forests 9, 305.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 7.2 Dams & water management/use habitat,mature individuals past,present,future national high
O planejamento atual para o estabelecimento e expansão de hidroelétricas na bacia amazônica ainda precisa de uma avaliação adequada sobre escala regional dos impactos ecológicos, particularmente problemática dado o vínculo íntimo entre a planície de inundação amazônica e os Andes, uma das zonas mais ricas em espécies do planeta.Considerando dados sobre as barragens existentes e planejadas, junto com dados sobre estradas e linhas de transmissão, Finer e Jenkins (2012) estimaram os impactos relativos de todas as barragens planejadas para serem impleemntadas entre essas duas regiões. Eles mapearam planos para 151 novas barragens superiores a 2 MW nos próximos 20 anos, aumento de 300%. Essas represas incluiriam cinco dos seis principais afluentes andinos da Amazônia. Os mesmos autores classificaram 47% das novas barragens potenciais como de alto impacto, e apenas 19% como de baixo impacto. Sessenta por cento das barragens causariam a primeira grande ruptura na conectividade entre as cabeceiras protegidas dos Andes e as terras baixas da Amazônia. Mais de 80% promoveriam desmatamento direto para a implementação de novas estradas, linhas de transmissão ou área de inundação (Finer e Jenkins, 2012). De acordo com Fernside (2016), o Brasil tinha, até Maio de 2015, 15 barragens “grandes” (definidas no Brasil como barragens que possuiam > 30 MW de capacidade instalada) instaladas na região da Amazônia Legal com reservatórios preenchidos. Outras 37 “grandes” barragens estão planejadas para serem construídas ou em construção, incluindo 13 barragens ainda não preenchidas que foram incluídas no Plano de Expansão de Energia do Brasil 2012-2021 (Brasil, MME, 2012.) A retração econômica do Brasil desde a publicação do referido plano resultou no alongamento dos horizontes de tempo para vários desses 62 projetos, mas o plano 2014-2023 ainda prevê a construção/ estabelecimento de 18 represas na bacia amazônica em seu plano para os próximos 10 anos (Brasil, MME, 2014).
Referências:
  1. Finer, M., Jenkins, C.N., 2012. Proliferation of hydroelectric dams in the Andean Amazon and implications for Andes-Amazon connectivity. PLoS One 7, e35126.
  2. Fearnside, P.M., 2016. Environmental and social impacts of hydroelectric dams in Brazilian Amazonia: implications for the aluminum industry. World Dev. 77, 48–65.
  3. Brasil, MME (Ministério das Minas e Energia), 2012. Plano Decenal de Expansão de Energia 2021. Brasília, DF, Brazil: MME, Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 386 pp. http://www.epe.gov.br/PDEE/20120924_1.pdf
  4. Brasil, MME (Ministério das Minas e Energia), 2014. Plano Decenal de Expansão de 997 Energia 2023. Brasília, DF, Brazil: MME, Empresa de Pesquisa Energética 998 (EPE). 2 vols.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 3.2 Mining & quarrying habitat,mature individuals past,present,future national very high
A mineração representou 9% do desmatamento na floresta amazônica entre 2005 e 2015. Contudo, os impactos da atividade de mineração podem se estender até 70 km além dos limites de concessão da mina, aumentando significativamente a taxa de desmatamento por meio do estabelecimento de infraestrutura (para mineração e transporte) e expansão urbana (Sonter et al., 2017). De acordo com Veiga e Hinton (2002), as atividades de mineração artesanal também têm gerado um legado de extensa degradação ambiental, tanto durante as operações quanto após as atividades cessarem, sendo um dos impactos ambientais mais significativos derivado do uso de mercúrio no garimpo de ouro.
Referências:
  1. Sonter, L.J., Herrera, D., Barrett, D.J., Galford, G.L., Moran, C.J., Soares-Filho, B.S., 2017. Mining drives extensive deforestation in the Brazilian Amazon. Nat. Commun. 8, 1–7.
  2. Veiga, M.M., Hinton, J.J., 2002. Abandoned artisanal gold mines in the Brazilian Amazon: a legacy of mercury pollution. Nat. Resour. Forum 26, 15–26.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
Segundo V. Mansano em 04/10/2018 a espécie ocorre na Flona Jamari e Flona Tapajós.

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
1. Food - human natural fruit
Essa espécie é utilizada na alimentação humana (Cruz, 2016).
Referências:
  1. Cruz, E.D., 2016. Germinação de sementes de espécies amazônicas: gombeira-escamosa (Swartzia laurifolia Benth.), Comunicado Técnico, 277. Embrapa Amazônia Oriental, Belém, 3 p.
Uso Proveniência Recurso
9. Construction/structural materials natural stalk
A sua madeira é considerada pesada e pode ser utilizada na construção civil pesada, na montagem de treliças, conexões, encaixes e em atividades de impacto (Cardoso et al., 2012).
Referências:
  1. Cardoso, C. da C., Moutinho, V.H.P., Melo, L. de O., Sousa, L.K.V. dos S., Souza, M.R., 2012. Caracterização físico-mecânica de madeiras amazônicas com aptidão tecnológica para comercialização. Rev. Ciências Agrárias 55, 176–183.